Você já conquistou algo importante, mas, em vez de comemorar, sentiu que foi pura sorte? Ou que, a qualquer momento, alguém vai descobrir que você não é tão bom assim? Se sim, você não está sozinho. Essa sensação tem nome: Síndrome do Impostor.
A Síndrome do Impostor é aquela voz interna que insiste em dizer que você não merece suas conquistas. Mesmo tendo experiência, estudado ou recebido elogios, a sensação é de que tudo foi um golpe de sorte ou que os outros superestimam sua capacidade. Essa autossabotagem pode gerar ansiedade, medo de falhar e até impedir que a pessoa aceite novas oportunidades, com receio de “ser desmascarada”.
Qualquer pessoa pode sentir essa insegurança, mas ela é mais comum em quem se cobra demais, tem padrões de perfeição altos ou cresceu em ambientes muito exigentes.
Mulheres, pessoas racializadas e profissionais que entraram em áreas dominadas por outros grupos também relatam frequentemente esse sentimento, como se precisassem provar seu valor o tempo todo.
1. Reconheça seus feitos: Quando aquele pensamento “eu não sou bom o suficiente” surgir, olhe para sua trajetória. Você chegou até aqui por mérito, não por acaso.
2. Reescreva sua narrativa interna: Troque frases como “eu só tive sorte” por “eu trabalhei para isso”. Você merece suas conquistas.
3. Pare de se comparar: Sempre haverá alguém que sabe mais ou que parece mais confiante. Isso não significa que você não seja capaz. Cada um tem seu ritmo e seu próprio caminho.
4. Aceite que errar faz parte: Errar não significa fracassar. Faz parte do aprendizado e não anula suas habilidades ou inteligência.
5. Fale sobre isso: Muitas pessoas incríveis já se sentiram assim. Conversar com amigos, mentores ou um terapeuta pode ajudar a colocar esses pensamentos no devido lugar.
Se você sente que não é bom o suficiente, saiba que esse pensamento não define sua realidade. Você chegou onde está por esforço, dedicação e capacidade. Não deixe que a Síndrome do Impostor roube sua confiança e suas oportunidades. Você merece estar aqui.